quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Casal de brasileiros participam do Sínodo sobre a Família como auditores


Os brasileiros, Ketty Abaroa de Rezende e Pedro Jusseieu de Rezende, são docentes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo. Convocados pelo papa Francisco, eles participam como auditores da 14ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, no Vaticano, até dia 25. O filho do casal, o pequeno bebê, permanece no colo dos pais durante a Assembleia.
No Brasil, o casal desempenha atividades acadêmicas, além dos trabalhos na Pastoral Familiar, por meio de palestras, seminários e acompanhamento de famílias. Em entrevista à Rádio Vaticano, Ketty e Pedro falam da experiência de participar do Sínodo.
“É uma experiência extremamente enriquecedora e mostra a colegialidade de todo o episcopado, a universalidade da nossa Igreja, e que nós podemos estar muito seguros. Estamos nas mãos do papa, a doutrina não muda, mas mudam as formas de comunicar, de chegar às pessoas, chegar de uma forma mais efetiva, mais frutífera”, diz Ketty de Rezende.
A docente afirma que o Sínodo é um momento único. “O que a gente sente são exatamente as expressões do mundo inteiro, as formas em que as pessoas estão chegando às famílias, dentro das diferentes culturas. Então é muito enriquecedor e pedimos também a oração de todos no Brasil, para que o Espírito Santo seja realmente muito presente no coração e nas mentes de todos nós”, acrescenta.
O esposo, Pedro de Rezende, lembra que o casal ficou feliz com o convite da Nunciatura Apostólica no Brasil. “A experiência é extremamente enriquecedora. O que se percebe é que a Igreja é tão rica, não existe divisão, há uma concordância de objetivos. Às vezes há algumas diferenças de visão, mas todas elas convergindo para que a família se fortaleça como resultado das recomendações que este Sínodo dará ao Santo Padre", ressalta.
Trabalhos em grupo
Hoje, 8, os trabalhos da Assembleia Sinodal estão concentrados nas sessões dos círculos menores, na parte da manhã e à tarde. Ao final do dia, cada grupo deverá apresentar propostas ao texto do Instrumento de trabalho.
O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, recorda que as atividades em grupo são para avaliar as problemáticas da família.
“O clima está muito bom. Os círculos menores reúnem os participantes por afinidade de línguas. Portanto, as pessoas se encontram muito mais à vontade para falar na sua própria língua e também para poder intervir quantas vezes quiserem sobre as questões que estão sendo postas. Estamos trabalhando sobre a primeira parte do Instrumento Laboris que contempla as problemáticas das famílias. No método seria o 'ver' (do método ver, julgar e agir)”, explica o cardeal Odilo. 
CNBB e foto com informações da Rádio Vaticano. 

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