sábado, 26 de setembro de 2015

Francisco chega à ONU onde foi hasteada pela primeira vez a bandeira da Santa Sé

Hoje, depois do encontro com alguns funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), o Papa Francisco se dirigiu ao 11º andar do Palácio de Vidro, para cumprimentar os funcionários que trabalham lá.
O Secretário-Geral Ban Ki-Moon disse "bem-vindo Santo Padre Francisco" e agradeceu-lhe a orientação espiritual à humanidade. Ele pediu também para abençoar as pessoas que trabalham dia e noite para o bem de todos.
"Por ocasião da minha visita à Organização das Nações Unidas tenho o prazer de cumprimentá-los, homens e mulheres que são a espinha dorsal desta organização", disse o Pontífice, que agradeceu por tudo o que fizeram para preparar a visita papal.
Francisco estendeu seus cumprimentos aos membros das famílias e aqueles que não puderam estar presentes e brincou olhando para Ban Ki-Moon, indicando que foi devido ao custo.
Ele destacou aos funcionários, que interagiram com aplausos e gritos, que seus esforços tornam possíveis muitas iniciativas culturais, econômicas e políticas em favor dos povos que compõem a família humana.
Por isso, agradeceu a todos, desde aqueles que trabalham na direção, passando pelos tradutores, cozinheiros, aos membros da segurança.
O Santo Padre recordou que "a forma como trabalhamos exprime a nossa dignidade e o tipo de pessoa que somos". E como pessoas provenientes de todas as nações, os funcionários da ONU "são como um microcosmo do mundo ao qual tem de servir".
O papa latino-americano pediu a eles que sejam "próximos uns dos outros para que quem trabalha aqui encarne o ideal desta organização como uma família humana que vive unida e em harmonia". Uma família "que age não só pela justiça, mas em espírito de justiça".
"Eu abençoe cada um de vocês com todo meu coração e rezo por vocês e peço para se lembrarem de rezar por mim", disse Francisco, acrescentando que "se alguém não crê, eu peço que desejem coisas boas. Deus abençoe a todos vocês."
O encontro terminou com uma oração silenciosa do Santo Padre diante da placa em memória de funcionários da ONU que morreram em serviço.

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