CNBB
Os padres sinodais, reunidos na 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo sobre a Família, desejam elaborar uma mensagem de solidariedade e fraternidade às famílias perseguidas no Oriente Médio. Em entrevista à Rádio Vaticano, o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, falou sobre a reunião do Consistório, convocado pelo papa para o dia 20 de outubro, e a respeito da carta que será preparada durante a reunião sinodal.
Segundo o cardeal brasileiro, no consistório, o papa quer aproveitar a presença dos patriarcas orientais, de Jerusalém, da Síria e do Iraque para que o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, apresente seu relato sobre o assunto, afim de a Igreja fazer seu posicionamento. “O papa tem se posicionado para tomar essa consciência de ser uma presença, ainda mais diante das perseguições dos cristãos no oriente médio e tudo que acontece [no local]”, afirmou dom Orani.
Um posicionamento dos participantes da Assembleia deve ser preparado e divulgado, como palavras de conforto e apoio aos cristãos que sofrem perseguições em países como Iraque e Síria, por exemplo. “A própria Assembleia Geral Extraordinária quer fazer e vai depois tornar pública uma declaração sobre esse assunto, uma carta às famílias que estão sendo perseguidas em solidariedade e fraternidade”, disse o arcebispo do Rio de Janeiro.
O papa Francisco informou, na terça-feira, dia 7, no início da terceira congregação da Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que a dedicação ao tema da situação de violência no Oriente Médio ocorre por conta dos resultados da reunião de alguns representantes pontifícios e dos superiores dos dicastérios relacionados, que aconteceu entre os dias 2 e 4 de outubro.
Seis patriarcas orientais e o patriarca latino de Jerusalém, S.B. Fouad Twal, estarão presentes.
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