sábado, 17 de novembro de 2012

Bento XVI encoraja bispos franceses, em audiência, neste sábado



Rádio Vaticano


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Os Pastores da Igreja não hão-de ter medo de falar com vigor apostólico do mistério de Deus e do mistério do homem: esta é a advertência e o encorajamento do Papa, recebendo neste sábado, 17, de manhã, em audiência conjunta, um grupo de 40 bispos franceses da região de Paris e do norte de França.
Bento XVI sublinhou que, entre as riquezas da doutrina cristã, há “palavras e realidades, convicções fundamentais e modos de raciocinar” que podem ser portadores daquela esperança de que o mundo tem sede. “Nos debates importantes da sociedade, a voz da Igreja deve fazer-se ouvir sem cessar e com determinação. E isso no respeito pela tradição francesa sobre a distinção entre as esferas de competência da Igreja e as do Estado”.
Evocando quanto teve ocasião de dizer, anos atrás, em Paris, no Colégio dos Bernardinos, no encontro com intelectuais, crentes e não crentes, Bento XVI considerou que todos estavam bem conscientes dos “imensos desafios da nossa época, onde a mensagem cristã constitui um ponto de referência insubstituível”.
Entre os desafios do tempo presente, o Papa referiu expressamente a transmissão da fé às jovens gerações, com a responsabilidade que toca aos pais. “Um bem precioso – disse – que Igreja defende e promove tanto como uma dimensão inalienável e capital do bem comum de toda a sociedade, mas também como uma exigência da dignidade da pessoa e da família”.
“Há também o enorme desafio a viver numa sociedade que nem sempre partilha os ensinamentos de Cristo e que por vezes procurar ridicularizar ou marginalizar a Igreja, desejando-a confiná-la unicamente na esfera privada. Para fazer face a estes imensos desafios, a Igreja tem necessidade de testemunhas credíveis”.
Este testemunho dos cristãos – lembrou o Papa, a concluir - implica a coerência de vida, fonte de alegria e de fecundidade. “Isto vale também tanto no que diz respeito ao apego e fidelidade ao ensinamento moral da Igreja como também, por exemplo, à coragem em professar as suas convicções cristãs, sem arrogância mas com respeito, nos diversos ambientes onde se vive. Aqueles que estão empenhado na vida pública têm neste domínio uma responsabilidade particular”. ,

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