SANTA RITA! PATRONA DOS SOFREDORES E VIÚVAS

Não sabemos calcular a emoção, alegria e demonstração de fé de cada pessoa,que busca conhecer a história de uma mulher que viveu no século XIV. Mulher simples, paciente e muito fiel aos princípios evangélicos; viver o amor era a sua meta. Amor ágape, amor de irmãos, amor de amizade, solidariedade, fraternidade e unidade.

Essa mulher vivencia a experiencia do matrimônio, seus desafios, momentos de altos e baixos, mas vive com resignação por meio de um único caminho: a FÉ. Fé que supera todos os obstáculos e faz com que essa mulher se debruce na oração, dia e noite.

Experimenta o dia a dia de um marido não convertido à Cristo. Marido ambicioso, egoísta, indiferente aos princípios do Mestre Jesus. Marido violento, inquieto e que só buscava as glórias da terra e desprezava as do céu.

Experimenta a beleza de ser mãe. Mãe afável, carinhosa, meiga, desde cedo ensinava aos seus dois filhos os verdadeiros mandamentos e princípios de Cristo; qual seria o mandamento primordial? o amor.

Rita, mulher que experimentou o agir da graça de Deus na vida do seu esposo; mas o esposo não era indiferente? sim. Mas a oração e a fé movem montanhas, quanto mais um coração humano.

E assim, Rita começa a colher os frutos da sua resignação, das suas noites em claras, apenas pedindo pelo conversão do esposo. Deus escuta cada pedido e o que parecia impossível, vai tornando-se possível.

Mas infelizmente, essa alegria durou pouco, pelo fato do seu esposo ser morto, no caminho de Cássia para Roccaporena. A graça aumenta ainda muito mais, porque o perdão passa a ser a mola mestra da vida dessa mulher. Mulher firme, fiel, devota e apaixonada pelo Cristo e Cristo crucificado, a ponto de pedir para participar do sofrimento e mortificação de Jesus.

Agora, depois de criança, jovem, mulher, esposa, mãe e viúva, Rita experimenta uma nova realidade em sua vida, a realidade da vida religiosa. Não vai ser fácil. Como religiosa, coloca na sua vida algo sublime, a obediência. Certo dia a madre, a manda regar uma parreira morta, e essa mulher cheia de vigor e obediência, começa a regar, não só com água, mas também pela oração. Certo dia a parreira brota, fica cheia de brotos, floresce e frutifica. Até hoje, no mosteiro das agostiniana essa parreira está como testemunho, para todos que duvidarem.

Esta mulher que tanto falei, nada mais é que SANTA RITA DE CÁSSIA. A santa das causas impossíveis, a advogada dos sofredores, a apaixonada das viúvas. Santa Rita, fez sua páscoa no dia 22 de maio de 1456, foi beatificada em 1628 pelo Papa Urbano VIII e canonizada em 1900, pelo Papa Leão XIII. Estes papas apenas confirmaram o sentimento, a devoção e a fé do povo de Cássia e do mundo.

Santa Rita do amor e do perdão / nos ensina a cada dia viver tão situação.

Buscando a graça da unidade / obediência e resignação.

Santa Rita de Cássia, rogai por mim e pelos meus amigos.
Pe. Vicente FErnandes