quarta-feira, 18 de abril de 2012

Bispos participam de coletiva de imprensa no primeiro dia da 50ª AG



ColetivageralprimeirodiaHoje, 18, primeiro dia da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), houve, às 15h, uma coletiva de imprensa. Na ocasião, estiveram presentes o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Familia da CNBB, dom João Carlos Petrini (bispo de Camaçari, BA), o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães (bispo auxiliar de Belo Horizonte), e dom Antônio Augusto Dias Duarte (bispo auxiliar do Rio de Janeiro).
A coletiva teve cerca de 30 minutos de duração e, além do tema geral da assembleia – “A palavra de Deus na vida e missão da Igreja” –, mencionou diversos assuntos, como o jubileu das Assembleias Gerais; as premiações CNBB; e os preparativos do Encontro Mundial de Universidades Católicas – que, este ano, será realizado no Brasil, em Belo Horizonte –; a Jornada Mundial da Juventude (JMJ); as eleições municipais; dentre outros temas.
Dom Joaquim Geovani Mol foi questionado quanto à lei que torna obrigatório o ensino religioso nas escolas públicas do Brasil. O bispo explicou o mecanismo da lei, que não se aplica apenas à religião católica. “O aluno em uma sociedade plural, como a nossa, tem direito de ter conhecimentos sobre a sua própria religião, dentro da escola. Quem é católico, conhecimentos da religião católica, quem é evangélico, conhecimentos da religião evangélica, e assim por diante”, esclareceu.
Outro tema, que entrou na pauta, foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que aprovou o aborto de fetos anencéfalos. Os ministros entenderam que esses bebês são indivíduos natimortos, com morte cerebral. Os bispos presentes reafirmaram a posição da CNBB, ao argumentarem de forma contrária à decisão do supremo.
“Uma cultura que vê na morte a solução de problemas, é uma cultura decadente”, disse dom Petrini. Sobre o mesmo assunto, o porta-voz da AG, dom Dimas, afirmou que a deliberação do STF “não alterou em nada a posição da CNBB”, e que os ministros tiveram uma “visão limitada da pessoa humana.”, concluiu.

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