terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dois séculos marcando o catolicismo no Rio de Janeiro

Um dos principais monumentos católicos do Rio de Janeiro completa no próximo dia 23, dois séculos de evangelização e símbolo da presença de Cristo na capital fluminense.
Idealizada por Antonio Martins da Palma - como promessa à sua esposa, Leonor Gonçalves - a Igreja da Candelária se tornou referência aos fiéis do Rio de Janeiro e de outras localidades, nacionais e internacionais, que visitam a cidade. Para marcar a data, o Arcebispo Metropolitano, Dom Orani João Tempesta presidirá a Santa Missa às 18h30.
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Igreja da Candelária: referência dos fiéis do Rio de Janeiro e de outras localidades
A história da construção da Igreja começa quando o casal Antonio Martins e Leonor Gonçalves consegue se salvar de um naufrágio. Eles eram devotos de Nossa Senhora da Candelária e por terem escapado com vida do acidente, ergueram uma ermida em homenagem à Santa. No ano de 1775, por conta de seu precário estado de conservação, a capela foi demolida dando lugar a um novo templo, onde hoje está instalada a Igreja da Candelária.
No entanto, somente em 1811 é inaugurada parte do altar até os púlpitos. O restante da obra somente foi concluída ao longo do século XIX. A sagração da Igreja aconteceu em 1898 pelas mãos do então bispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Joaquim Arcoverde. Até hoje a Igreja se destaca por sua arquitetura e pelas suas obras de arte, como os ornatos de madeira, as portas de bronze e seus vitrais.
A Igreja da Candelária foi erguida por inúmeros construtores, muitos deles nomes expressivos da arquitetura, como Job Justino de Alcântara, Gustavo Vaneldete, Detencor da Silva, Ferro Cardoso, Evaristo da Veiga e Antonio de Paula Freitas, além das pinturas de João Zeferino da Costa.

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