O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo Papa Pio IX, em 1854, na bula Ineffabilis Deus, em que ele afirma que “A Virgem Maria (...) foi preservada imune de toda a mancha do pecado original”. No texto do anúncio do nascimento de Jesus a Maria, pelo anjo Gabriel, a jovem de Nazaré é apresentada como aquela que recebeu o favor de Deus. O favor de Deus a Maria é a sua eleição para ser, segundo a carne, mãe do Filho único de Deus. A iniciativa da encarnação do Verbo é de Deus, mas, para ser plenamente humano, Deus conta com o consentimento livre de Maria; e com José, seu esposo, darão existência histórica e humana à Palavra eterna do Pai. Assim como a idade avançada de Zacarias e Isabel e a esterilidade desta não foram impedimento para a concepção de João Batista, do mesmo modo a dificuldade humana da virgindade de Maria será superada pelo poder divino na concepção de Jesus. Na resposta a Deus, Maria se confia plenamente ao Senhor. Nisso ela é modelo do discípulo: mulher que escuta a palavra e a põe em prática. Maria é a mulher totalmente entregue e disponível a Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
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